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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Fatos e lembranças.

   

             Há cinco anos, nesta data,  estávamos, meus filhos e eu, no hospital São Vicente de Paulo, em Passo Fundo, passando por momentos de muita dor e com desfecho imprevisível, no dia Internacional da mulher, quando fará um ano da partida de meu esposo, após 30 dias de internação. De uma cirurgia de um nódulo no rim, que, segundo previsão dos especialistas, retirado o rim, em poucos dias estaria recuperado e poderíamos passar nossas férias na praia. Não se contava com as complicações pós cirúrgicas, infecção hospitalar, septicemia generalizada. Partiu sem saber que seriam seus últimos dias nessa vida efêmera.
Nesse período, as lembranças retornam com toda força. Só Deus para nos confortar e nossos filhos.
Transcrevo aqui, reeditando, a homenagem de minha filha, ao seu Pai ( in memóriam_
"Meu pai buscou a sapiência onde não a enxergava, buscou a sabedoria sem ser um letrado, buscou o amor em meio a tantas dificuldades.
Foi um pai que não apenas puxava o filho quando ele estava na borda do poço, quase alcançando a saída, em um estender de mão; mas mergulhava até o fundo, cavava mais se necessário fosse, mas nos tirava de lá, sem cobranças, porém com firmeza, pontuando sempre o valor da coragem, da honestidade, e a importância da espiritualidade.
É por isso, que nunca se importou com sapatos, roupas, eventos sociais; foi um rebelde na luta contra a hipocrisia e convenções sociais.
Buscou sempre a simplicidade e encontrou a maior das riquezas: o tesouro guardado nos céus.
Foi um privilégio ter sido sua filha."
Kathia M Manfredi Gasparovic.

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