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sábado, 13 de março de 2021

Devaneando com a chuva... ( Republicando)

CORRENTE POÉTICA - :

Fui convidada e designada pelo amigo e poeta José Estanislau Filho, para participar desta corrente de difusão da arte poética. Publico   hoje o primeiro dos cinco poemas, um soneto, inspirado no momento...




Silêncio, chuva caindo ...

Chuva que vem e que vai

Mudando as cores da natureza

Devagarinho, em silêncio ela cai

Nos inspirando que é uma beleza!

Em cidades vizinhas, alagamentos

e muitos estragos na madrugada

com o forte calor que predomina

os temporais surgem do nada ...

Foi um verão muito chuvoso

para decepção dos veranistas

que buscam o litoral para o descanso

O mar atração dos banhistas

Esteve impróprio com altas ondas

Em muitas praias não foi muito manso...

               £uizammanfredi

               13 de março de 2015

 


quinta-feira, 11 de março de 2021

Anoiteceu


Cai a noite

chega  o silêncio

o corpo descansa

a alma se inspira

a mente voa

o coração vibra

isso  é vida

a cama convida

para  o  repouso do dia

e  o descanso merecido

renovando  energias!

£uiza menin manfredi

 10/03/2021

Barra Velha ( SC)


* E continua a pandemia, em grau gravíssimo.


terça-feira, 9 de março de 2021

Páginas em branco ( Prosa poética)

          Linda Prosa poética, construída pelo Poeta Takinho, amigo do Recanto das Letras.

Lirismo e poesia envolvem esta prosa.  Repostando no meu blog, com licença do autor.

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 Páginas em branco.


              Lá fora a chuva lava a face da atmosfera e faz canção em goteiras sobre o peito da terra. Na sala em silêncio folheio o livro da solidão e me detenho nas páginas brancas, tentando inventar poesias. As entrelinhas existem, mas as linhas são meras ilusões preenchidas de vazio. Então me encontro nas histórias jamais lidas, porque na verdade nunca foram escritas. Recordo-me de coisas que não vivi e tal qual a chuva na janela, despedaço-me em pingos de tristeza.

           O vento enrosca assovios no telhado e foge no meio da chuva empurrando gotas em confusão. Meus jardins em solos áridos dentro da mente, logo se desfolham em lágrimas, deixando pétalas espalhadas pelas emoções sentidas.

        Há um rio que despenca em queda livre e logo abaixo corre entre pedras, fragmentado de saudades. Vai rolando pelos cantos, como se pranto e sem encanto, mas rola tanto que vira espanto e some lá na curva adiante. Espreito-me distante pelas sinuosidades de mim mesmo. É que da janela embaçada sou eu a chuva límpida lá fora, mas aqui dentro, sou essa turva desesperança.

       A tarde segue rumando para os confins do crepúsculo. Hoje o sol se espreguiça sobre as nuvens vestidas de chuva e vai dormir sem quenturas. Eu ainda folheio páginas em branco.

 

Takinho

 

Enviado por Takinho em 07/02/2021

Reeditado em 09/03/2021

Código do texto: T7178851

Classificação de conteúdo: seguro

 

           (luizameninmanfredi)