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terça-feira, 21 de agosto de 2018

Um dia de agosto



    Estamos em vinte e um de agosto de dois mil e dezoito.  Pleno inverso.  Hoje,  chove e a temperatura está a dois graus positivos, mas a sensação térmica é de menos dois.  Da janela de casa , vejo os ônibus do Transporte Escolar, transportando de volta as crianças da Escola, para o interior do Município.  Em muitas localidades, estradas de chão batido.   Atualmente, as crianças saem do interior para estudar na cidade, as Escolas menores foram fechadas por ter poucos alunos matriculados.  Sofrimento pela manhã, muitos saem as cinco horas e meia de casa, para andar mais uns 500 metros, até um km para ir ao ponto de ônibus.
   Na cidade, poucas pessoas a pé,  Avenidas e ruas com muitos carros movimentando-se para o retorno ao lar, após um dia de trabalho.  O inverno é rigoroso no sul do Brasil.  Resfriados e gripes transtornam as famílias.   Torna-se difícil sair de casa.  Mas, e  quantos moram em casebres, passando fome pelas dificuldades de trabalho, nesta crise de desemprego por que passa o Brasil?  E nos hospitais quantas pessoas sofrendo nos corredores de emergência, por falta de leitos?  A saúde também passando por crise, causa da má administração dos recursos públicos para esta importante área social. 
    Mesmo com campanhas e atendimento por parte da Assistência Social, é impossível atender uma população de desprotegidos que aumenta a cada dia.
    Outubro tem novas eleições.  Queira Deus que a população saiba fazer bom uso de seu voto, elegendo pessoas competentes e honestas, para mudar a situação que estamos vivendo.

                          (luizameninmanfredi)

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