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sábado, 14 de outubro de 2023

Minha alma de criança




           

Foto do meu arquivo pessoal
        Minha filha Kathia, com sua filhinha
              Claudia Luiza e meu filho caçula
                 Luiz Antonio.


Minh'alma de criança

ilumina meus dias

vivendo a esperança.

Manhãs chuvosas e frias,

lembro muito da escola,

material escolar e bola.

Nos netos a lembrança,

brincadeiras fugidias

minh'alma de criança

ilumina meus dias...

                              (Luiza Menin Manfredi)

       

sexta-feira, 21 de julho de 2023

Noite, paz e aconchego.









          Chega a noite...anoitecer ... momento mágico do dia

em que as luzes do dia se apagam e o silêncio em casa, nos envolve

 Bem-vindo aconchego, cheirinho de café, mesa posta com quitutes

a segurança do lar, a família em casa repousando do cansativo dia.

Chega a hora da sofá, um bom agasalho, a novela, a companhia

ou curtindo a solitude, numa boa, de bem com a vida,

entrando em contato com o nosso mundo interior,

colocar os pensamentos em ordem, planejar o novo dia.

Momento de escrever, um alento para a alma, 

Compor é mexer com os neurônios, exercício mental...

Ler os textos dos Poetas, é conhecimento, cultura e lazer,

é fazer novas amizades, mesmo virtuais, é um troca-troca que realiza,

ao ler e comentar os mais variados estilos literários escritos.

A noite, para quem sabe aproveitar o tempo , representa a paz,

a serenidade , a tranquilidade necessária para repor energias,

nos impulsiona a refletir no dia que passou, os erros e os acertos,

é buscarmos Deus, para agradecer o que temos e o que somos,

Quando uma chuvinha cai, a cama é um convite, para um sono tranquilo

o descanso que o corpo e a alma necessitam, para a saúde física e emocional.

A noite, para os enamorados, é de puro encantamento, 

é o troca-troca de carinhos, de ternura, de amor, de entrega.     


                                                                                        (luizameninmanfredi)

quarta-feira, 19 de julho de 2023

Dores da alma




 









 



ias cinzentos, melancólicos e frios

pressão no peito , dor na alma, nostalgia

R elutando em permanecer no íntimo

nigmático sentir, suspiros profundos

audade de algo , estranhando esta apatia

 

D e onde vem esse  estado d'alma

A limentando sentimentos enfadonhos?

 

A té a natureza lá fora perdeu o encanto

L amentando o tempo hibernal e apático

M as a mente  forte, dá a volta por cima

cionando forças positivas , fora melancolia!

 

                                                      Luiza Menin Manfredi

 

 

Editado e publicado no Recanto das Letras
aos 18/07/2023
Praia das Pedras  Brancas e Negras
Barra Velha - SC

terça-feira, 27 de junho de 2023

HOJE , SÓ GRATIDÃO PELA JORNADA PERCORRIDA, NESTES 81 ANOS DE VIDA.






                                                              ( foto atual, com meu caçula)


   O tempo passa, implacavelmente. Sem que percebamos. 

Nossa vida é uma caminhada, rumo até quando Deus quiser.

Nessa jornada enfrentamos alegrias, percalços, buscamos soluções , perseguimos metas com persistência até alcançá-las. Muitos desistem em meio ao caminho. Não foi o meu caso. Sempre correi atrás da máquina, desde pequena. Lembro que queria aprender a tricotar como minha querida mãe ( hoje é aniversário de sua partida), e nesse intento , às escondidas, ia à busca de restos de lã em rolinhos que ela guardava e ia tentando, até desenvolver a aptidão, pedindo à ela e tias. Nos estudos, na busca da profissão, enfrentando muitos empecilhos ( iniciei como Auxiliar de Ensino nos anos 60, em meio ao pessoal já titulado, tinha cursado meio Magistério, casei, parei, nas férias , por longos anos fui concluindo até o ensino superior) Fui galgando as escadas da carreira, cheguei a ter três turnos de atividades em três escolas diferentes. Estudava muito, me dedicava com esmero no ensino de Ciências e Matemática, mais tarde, Química. Ia conciliando a família com o trabalho. Dois filhos pequenos. Nada impediu, caminhando, de carona, ou mais tarde com um fusquinha, fui andando. Hoje aposentada, vivendo na praia a maior parte do ano, agradeço a Deus estas muitas décadas de vida, abençoados , que, amanhã , comemoro mais um ano. Voltando da caminhada ( hoje, sou preguiçosa), onde rezei agradecendo a Deus por tudo o que ele me proporcionou, pela força que me deu, pela proteção quando doente fiquei várias vezes, mas sobrevivi. Aos 40 anos , resolvi ter o terceiro filho ( os dois primeiros já tinham 18 e 20 anos respectivamente, já na Universidade) convenci o marido e lá veio nosso caçula, hoje, trabalhando home office, comigo na praia, senão não poderia ficar. Ele, concursado do Poder Judiciário, com 15 anos de carreira, faz seu trabalho escolhendo seu horário ( sou viúva há onze anos).  Aposentada, posso viver tranquilamente, modestamente, como sempre vivi, sorrindo para quem encontro no caminho, de bem com a vida, procurando sempre ser melhor do que ontem, perdoando aos que tentaram puxar meu tapete ( nos anos 76 à 93) tive mandatos eletivos como Vereadora, tendo sido a primeira mulher do Município a romper a barreira, exerci a Presidência da Câmara por dois anos ( primeira mulher do Município também)  Fui por duas vezes Secretária M de Educação, o outro de Assistência social, atendi Idosos, as familias desamparadas, sempre com a força de meu esposo e o sangue nas veias de meu falecido Pai que foi também Vereador.  Vivi por muitos anos, buscando solucionar problemas para os menos necessitados e trazendo divisas para o Município no Setor Educacional e Social.  Considero a minha vida uma eterna aprendizagem e busca do bem estar da famíia e dos demais.  

Porquê resolvi escrever esta crônica, na volta da caminhada? Enquanto andava, na Avenida beira mar, na minha pequena mas aconchegante praia,  analisava os caminhos por onde passei desde a década de 80 quando iniciamos a casa de praia, filhos pequenos, muito trabalho e lutas. Revivi a trajetória destes oitenta e um anos de vida. Cronológica, porque não senti o tempo passar e sou jovem de espírito e mente.  Nesse sentido, que hoje, não tenho palavras de gratidão para nosso Ser Superior, que nos acompanha sempre, desde que acreditamos nele, em sua força, em seu poder.


                                     (Sem revisão de texto, perdoem-me os Mestres_


                                                                 (Luiza Menin Manfredi)

                                                                          (lumah




sexta-feira, 5 de maio de 2023

Fim de uma jornada. Idosos.


Fim de uma jornada


Rua de mão única
Caminho da vida
Sem retorno
quando chega
a velhice.

Idosos sozinhos
Sem ninguém que os acolhe
Abandonados, cansados.
Triste final de jornada
Solidão e desencanto


Um fim não desejado
No asilo, ignorados
Olhando para o vazio
Sem esperanças, nada
desmotivados.


Quantos idosos assim estão
Isolados da família
Sem tem a quem recorrer
Aguardando seu fim chegar!

Editado e publicado no Recanto das Letras-
e na CPP - Casa dos Poetas e da Poesia.
em 05/05/2023
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domingo, 18 de dezembro de 2022

A magia do entardecer

."Seja como os pássaros que, ao pousarem um instante sobre ramos muito leves, 

                  sentem-nos ceder, mas cantam! Eles sabem que possuem asas."

                                                                           Victor Hugo


                    Entardecer, momentos líricos, ao observar a natureza. Ao ouvir o sibilar dos pássaros, procurando seus ninhos. Sons diversos : bem-te-vis, tico-ticos e outros tantos que hoje, habitam as árvores, nas cidades , nos nossos quintais, nas praças, onde encontram um pouso, porque perderam seus habitats, com o desmatamento. 

                  Encantamento, enquanto admiro seus voos e sons. A sonoridade do anoitecer, nos traz uma imensa paz, um agradecimento ao Criador pela vida presente em cada espaço. Agradecimento pela nossa vida, pelos nossos sentidos e órgãos perfeitos, permitindo que possamos vivenciar momentos como este, na simplicidade das pequenas cidades, onde ainda existe tranquilidade.

                 O pensamento de Victor Hugo, que me inspirou nesta prosa, é profundo e reflexivo. Não somos pássaros, mas quando sentimos que estamos perdendo o controle de algo, imitemos estas aves, não percamos a calma, mesmo sentindo o perigo, usemos a sabedoria que a vida nos deu, com coragem, encontremos a solução, temos inteligência, ao contrário dos pássaros que agem por instinto e com suas asas, voam para se salvar.


                                                               (£umah) 

                                            ( Luiza Menin Manfredi)

               Editado e publicado no Recanto das Letras

               em 17/12/2022


sábado, 26 de novembro de 2022

A vida antes e pós a pandemia.

  
    

A vida antes e após a pandemia.


A vida nunca mais será a mesma. Durante a pandemia, indecisões, medos, isolamento social, cuidados excessivos, uso de máscaras e álcool gel , a todo momento. Nos locais públicos, não se identificavam as pessoas, com máscaras de todos os tipos e cores. Os cumprimentos, quando eram dados aos mais chegados, era por cotovelos  se aproximando. Aos que se identificavam, um aceno . Nos supermercados, todo cuidado era pouco. Se procurava  ficar distante uns dois metros, um do outro. Ao chegar em casa com as compras, todos os legumes eram lavados umpor um: cenouras, batatas, abobrinhas, era um Deus nos acuda. Depois deixar secar, para o acondicionamento .

Álcool gel nas mãos. Não se recebia ninguém em casa, até o entregador de gás ( se ia buscar), e de água. Foram dois  anos de uma vida de exclusão. Criou-se o hábito antissocial com familiares e amigos, pois se surgisse um caso de covid  ,culpavam a pessoa com quem tivesse tido contato. Para piorar, a mídia trazendo notícias, cada vem mais assustadoras. A cada dia o anúncio de emergências lotadas, pessoas morrendo, cemitérios sem espaços, autoridades abrindo covas, com escavadeiras e muitos corpos à espera. Hospitais lotados, dúvidas ao receber as vacinas. No início , sem vacinas. Tratava-se com Invermectina e hidrocicloroquina. ( tratamento preventivo) se agravasse. azitromicina. Coincidência ou não, morrendo muita gente. Período terrível, no auge da pandemia. Comércio fechado, ( em períodos), para evitar contaminação.

Dois anos após, caíram os casos e o Governo decretou o fim do uso de máscaras, ficando ao livre arbítrio.

As consequências da pandemia vieram: desemprego, crises econômicas e sociais, famílias dissolvidas, muitas mortes, população assustada recebendo vídeos fakes, dizendo que eram efeitos da vacina, pessoas em casa, sem receber visitas e não visitavam mais ninguém. Criou-se o hábito. Em novembro do ano em curso, imprensa anunciando o retorno de uma variante mais perigosa e altamente contagiosa, surgindo no Brasil e vários casos já comprovados, aumentando diariamente.

Retorno do uso de máscaras em hospitais, clínicas, transportes coletivos e a critério de cada um , em demais locais públicos, aconselhando novamente para não frequentar locais em que houvesse aglomeração de gente. Recém iniciadas atividades sociais e de lazer, até para os grupos de convivência da terceira idade.

A vida pós pandemia, não é mais a mesma , deixou muitas sequelas na saúde e na vida das pessoas: além de muito desemprego, ( máquina substituindo o homem) , altíssimo custo de vida, fome, insegurança e violência. Parece que as pessoas mudaram muito com o isolamento social. Muitos casos de depressão e suicídio, mortes por AVC, medo até de efeitos colaterais das vacinas.

Não se pode perder a fé em Deus, que nos proteja de uma nova pandemia.


                                 (Luiza Menin Manfredi)