Nas férias escolares, do antigo primário -estudava em Escola de freiras, particular, naqueles tempos nem tinha da Rede Estadual em pequenos municípios- costumava acompanhar meu Pai em suas viagens de venda de máquinas e utensílios, dentro do Estado, até a divisa da Argentina. O carro, era um jeep. Com carroceria feita de aço, pelo próprio Pai, que disso também entendia e se defendia. Solda à oxigênio, que quando podia, o auxiliava.
Numa dessas viagens, onde duzentos quilômetros, durava um dia inteiro, as estradas de chão batido, muitas vezes esburacadas, pois era no interior que se vendia, ocorreu um fato que marcou-me. Papai me deixou no carro, para fazer uma venda em frente, pediu-me para não mexer em nada, principalmente no câmbio. Mas, ávida por aprender, passo a mão na alavanca , fica em ponto morto, soube depois.... o jeep , que estava numa ladeira, começa a descida rua abaixo. Aos berros, assustada, chamo a atenção de um policial que, subiu no estribo, e , experiente , travou o carro mexendo no câmbio e freio. Com o carro em movimento, arriscou-se também. Papai, percebeu e chegou preocupado. Ao ver que tudo tinha se passado sem que nada de mal ocorresse, riu da minha façanha, que serviu-me de lição para não mexer onde não sabia dominar.... mas, ao contrário, incentivou-me a descobrir mais do domínio de um carro.
Dessas viagens , muito tenho ainda a contar. Bons tempos de minha infância... De dez filhos, era a mais velha, os filhos homens, chegaram após quatro filhas mulheres, então, coube a mim, auxiliar Papai em seu trabalho.
Muitas lembranças boas, aprendizagem de vida que fizeram parte de minha jornada.
Numa dessas viagens, onde duzentos quilômetros, durava um dia inteiro, as estradas de chão batido, muitas vezes esburacadas, pois era no interior que se vendia, ocorreu um fato que marcou-me. Papai me deixou no carro, para fazer uma venda em frente, pediu-me para não mexer em nada, principalmente no câmbio. Mas, ávida por aprender, passo a mão na alavanca , fica em ponto morto, soube depois.... o jeep , que estava numa ladeira, começa a descida rua abaixo. Aos berros, assustada, chamo a atenção de um policial que, subiu no estribo, e , experiente , travou o carro mexendo no câmbio e freio. Com o carro em movimento, arriscou-se também. Papai, percebeu e chegou preocupado. Ao ver que tudo tinha se passado sem que nada de mal ocorresse, riu da minha façanha, que serviu-me de lição para não mexer onde não sabia dominar.... mas, ao contrário, incentivou-me a descobrir mais do domínio de um carro.
Dessas viagens , muito tenho ainda a contar. Bons tempos de minha infância... De dez filhos, era a mais velha, os filhos homens, chegaram após quatro filhas mulheres, então, coube a mim, auxiliar Papai em seu trabalho.
Muitas lembranças boas, aprendizagem de vida que fizeram parte de minha jornada.
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